segunda-feira, 11 de julho de 2016

O Homem de Aço sob o Olhar de Bill

[SPOILERS de “Superman”(1978), “Kill Bill”, “Homem de Aço” e “Batman vs Superman”]



No clímax de “Kill Bill volume 2”, o antagonista Bill oferece seu ponto de vista sobre o Superman – talvez a mesma perspectiva do diretor, Quentin Tarantino: enquanto outros heróis diversos (como o Batman) se disfarçam sob máscaras e fantasias, Superman se disfarça sob a pele de Clark Kent, sendo o seu nome de nascimento Kal El. Até mesmo o seu uniforme de herói remete ao lençol que o embrulhava bebê ao chegar à Terra, ou seja, é sua verdadeira roupa.
Completa ainda aquele personagem de Tarantino que a caracterização de Clark Kent representa a maneira como Superman percebe a humanidade: fraca, desengonçada e covarde. Sob o panorama de Bill, os atos heroicos de Kal El representam somente a caridade deste em proteger um planeta corrupto e inferior, ou seja, uma verdadeira divindade cuja infinita bondade permite que nosso mundo decadente perpetue.
Tal percepção caracteriza um personagem (Superman) sem um pingo de humanidade nem razão ou objetivos em proteger a Terra e seus habitantes. É preciso ter em conta, porém, que o próprio Bill é um personagem cuja humanidade é questionável por lhe faltar traços como generosidade, compreensão, empatia ou humildade, a qual difere da modéstia com que Bill trata sobre o mestre Pai Mei em função da superioridade deste em métodos de assassinato.
Imagine que alguém comprou essa ideia em Kill Bill e conseguiu os direitos autorais para fazer um reboot de Superman. Creio ser assim que surgiu o protagonista de “Homem de Aço” e “Batman vs Superman”, porque o diretor Zack Snyder nos entrega um personagem que perde a palavra “Homem” e foca em “Super”. Em ambos filmes, Kal El não se identifica a humanidade ao seu redor e performa atos dignos de um Deus, como destruir Metrópolis (como dano colateral) em sua batalha contra Zod ou desprezar Batman como um adversário perigoso.

Em outras mídias e filmes, o Homem de Aço agrega grande respeito pelo caráter e pela família em Jonathan Kent, mas também grande dúvida sobre a paternidade de Jor El. Clark se sente até reticente de assumir sua identidade como Superman, mas o faz não por apreço ao seu pai genético ou ao seu planeta natal e sim para proteger aqueles com os quais realmente se identifica.
A morte de John Kent, no filme de 1978, representa a ameaça da natureza ou da morte em si sobre o potencial humano. Por isso, ao final daquela obra, Superman até mesmo modifica a trajetória temporal da Terra para ressuscitar Lois Lane – parece ilógico como foi feito, mas estamos tratando de um arquétipo divino performando um deus ex machina. Logo, o objetivo do Super-Homem é vencer a própria natureza – seja em si própria, seja provocada por atos pérfidos como os de Lex Luthor – e diminuir a diferença entre os homens e ele próprio, tamanha a identificação que possui com esses.
Além de patético, o sacrifício mortal de Jonathan Kent (“Homem de Aço”) em salvar o cachorro da família desqualifica seu discurso anterior sobre paternidade e família, enquanto se ressignifica numa poderosa (e negativa) mensagem ao jovem Clark: salve e proteja seres inferiores. Um pai que não enxerga seu filho (adotivo ou não) como um igual ou semelhante transmite uma sensação de inferioridade – não é o caso – ou grandeza, que culminará em atitudes equivalentes: a destruição de cidades e batalhas contra seres poderosos.
Somente quando confrontado por Batman no clímax de “Batman vs Superman”, Kal El demonstra o mínimo de humanidade (e humildade), implorando para que sua mãe adotiva seja salva. Entretanto, como consequência de ter fraquejado, é morto por Apocalipse, um mutante cuja humanidade não chegou a ser revelada. Não é essa, portanto, uma visão niilista e negativa sobre a humanidade? Enquanto alguns heróis (não nessa obra) descobrem, em sua própria humanidade, o poder para vencer desafios, Superman é punido depois de revelar humanidade. Como DIABOS o indivíduo humano deve ser ou se tornar, então? Tal qual um alienígena?!

“Assombrado” por seus pais fantasmas – Jor e John, respectivamente – nas obras de Zack Snyder, Clark Kent/Kal El jamais encontra em si próprio a capacidade necessária de refletir sobre os seus atos: nem sobre a destruição de Metrópolis, nem sobre o incidente no Oriente Médio ou mesmo em como reagir a um possível atentado terrorista. O personagem mais se assemelha a um autômato divino do que a um Deus munido de onisciência ou mesmo de uma consciência mínima. Toda essa impotência filosófica coloca em xeque o personagem ao arruinar o seu conceito mais básico e primordial: a superação do homem. Que tipo de superação humana carece de mínima reflexão intelectual?
No entanto, tamanha exposição sobre a biografia prévia de Kal El no primeiro ato (“Homem de Aço”) – antes de popularizar os seus atos “heroicos” – torna possível refletir sobre o quanto deformam um indivíduo – em sua identidade e suas atitudes – a perda dos pais (e de toda sua etnia) seguida da rejeição dos próprios pais adotivos, porque estes não o enxergam como um membro autêntico daquela nova sociedade. Marginalizado a esses extremos, Kal El literalmente vadia ao redor do mundo entre um trabalho e outro, enquanto procura por sua verdadeira identidade entre um salvamento e outro.
Seus atos heroicos não são motivados por uma autêntica afinidade com os seres humanos, mas por aquela tradição ensinada por seu pai adotivo – estranhíssima, diga-se de passagem – e visam, num nível mais profundo, a aceitação enquanto o bem-estar alheio não passa de um mero meio para atingir essa finalidade. Por isso momentos tidos como “furos” de roteiro – a destruição de Metrópolis e o abandono da mãe com os cúmplices do vilão durante uma luta – são justificados pela indiferença do personagem pelo bem-estar dos seres humanos.

Observando mais atentamente, a supervalorização do gênero masculino explica o isolamento sentido por Kal ao longo dos dois filmes. No primeiro ato (“Homem de Aço”), Jor El “imprime” sua consciência num dispositivo similar a um pen-drive. No entanto, como aponta o vídeo “How it should have ended” (link ao final do texto), a mãe Lara culmina excluída do processo por uma lógica patriarcal e machista, mesmo num planeta teoricamente avançado. Afinal, deve ser o pai aquele a transmitir o conhecimento, sendo relegada à mãe a função afetiva e conciliadora (é uma ironia, se não foi suficientemente entendida assim).
Na Terra, a mãe adotiva Martha assume esse papel conciliador entre Clark e a sociedade ao passo que John Kent o introduz aos seus dilemas mais internos. Essa passagem de conhecimento é exposta visualmente pela transmissão do pen-drive – um token masculino – de pai para filho, enquanto Martha cumpre ser um anteparo entre a mãe fofoqueira de uma testemunha aos poderes de Clark e este, seu filho adotivo.
Nesse sentido, Martha cumpre uma função auxiliar: ser uma “guardiã do limiar” – subvertendo um pouco a noção dada por Vogler em “A Jornada do Herói”. Já Lara é a representação de uma guardiã falha e “desprezível”, pois somente concebeu Kal. Coube a Jor El os papéis de defesa, planejamento e educação do filho. Tal qual o planeta Krypton, Lara é uma mãe “estéril”, mas ambas circunstâncias são justificadas pela interferência dos líderes na gestação de seus cidadãos, ou seja, o autoritarismo estatal. Seria meramente uma ode ao capitalismo vigente ou uma crítica sutil (e enviesada, claro) ao comunismo como tem sido aplicado? Na China, o controle de natalidade e a superinterferência estatal na vida doméstica aproximam-na do conceito de Krypton.
Retornando à questão de gênero, a metáfora “mãe Terra” se encaixa muito bem no arquétipo maternal de Martha. Ela intermedia as relações entre Clark e a sociedade, representada até então por membros do ensino (estudantes e a professora), mas se vê abandona tão logo o filho encontre sua nave por intermédio do pai e perca este naquela circunstância traumática, não só pelo evento em si, mas pelas circunstâncias antes abordadas nesse texto. Esse abandono se repetirá na batalha contra Zod e, em “Batman vs Superman”, quando relega o salvamento dela a um recém ex-inimigo.

A disputa de poder entre o masculino e o feminino aparece até sutilmente ao tratar sobre a criação e o desenvolvimento de um indivíduo, porém se escancara quando o tema “poder” permeia a cena. Em Krypton (“Homem de Aço”), Jor El se reporta a um membro feminino do Conselho, a qual demanda saber de Zod quem o autorizou a interromper a audiência e, por isso, é fuzilada por uma arma futurística. A mulher, em questão, é vista como uma figura atenta, mas autoritária e passível de punição por “ousar” enfrentar um macho mais forte.
Na Terra (“Batman vs Superman”), a senadora Finch é o único membro do Congresso norte-americano a se contrapor ao lobby de Lex Luthor – cuja adaptação em questão mereceria até um texto separado para trata desta. Como consequência, Finch sofre um deboche sarcástico pouco antes de morrer junto de todos ali presentes, exceto Superman o qual não previra nem conseguiu impedir o atentado. Fica, portanto, implícito ser Finch a “co-responsável” pelo atentado, visto que não se dobrou aos interesses particulares de Luthor numa cúpula democrática.
Se individualmente o Superman de Snyder representa o anti-homem, o contexto político do segundo filme expressa uma clara antidemocracia, tendo em conta que a única personagem a lutar pela democracia morre sob deboche, punida e “responsabilizada” por quem morreu consigo. A superintervenção do Estado de Krypton é tratada como arrogante e autodestrutiva enquanto a democracia terrestre passa por frágil e insustentável por si só.

Duas figuras saem idealizadas do último cenário: o tirano e o carrasco. Sutilmente explorado em Superman (até HQ “Red Son” expandi-lo), o arquétipo do tirano impõe sua própria agenda ética por perceber os Estados multifacetados como incapazes de protegerem os seus cidadãos – o que não passa de uma desculpa para se reestabelecer a lei do mais forte (darwinismo social). O carrasco expande os limites do território legal (regido por lei), ironicamente, em atos contrários aos preceitos daquele Estado.
Quando um carrasco e um tirano disputam ideologicamente o título de melhor administrador, deveriam ser eles os antagonistas da trama ou, no mínimo, ser definidos como os anti-heróis que são, ao invés de símbolos admiráveis, porém distintos. Batman é, por princípio, esse carrasco antidemocrático, enquanto Lois Lane somente busca a verdade – ela não defende os reais interesses do povo, apenas o ideal de verdade em sua profissão. A Mulher Maravilha está jogada na trama para se revelar uma deusa (ex machina) no terceiro ato.
Entretanto, o pior não é a supervalorização do masculino em detrimento total ao feminino, mas a subversão de símbolos femininos em brutalidades masculinizadas. Em “Homem de Aço”, Lois Lane interrompe a disputa de egos contra um general, equiparando-a a uma mesura de falos. Desde então, Lane é retratada como uma mulher masculina: a altura de seus adversários machos. Dessa forma, ela “merece” ser o par romântico de Kal El, o que despe a naturalidade desse romance, encontrada em outras adaptações, tornando-o forçado e pouco crível.
A Mulher Maravilha é outro símbolo que, da maneira exposta, se pretende feminino, mas se destaca por características masculinas como o belicismo, os trejeitos militares e um ar “marrento” (inflexível; difícil de dobrar) típico aos homens, em especial, os machistas. Sua presença na trama tem motivações menos narrativas do que publicitárias. Mesmo assim, é uma personagem sem o pró-ativismo sexual que transparece na adaptação “Liga da Justiça sem Limites” ao tomar diversas iniciativas romântica sobre Bruce Wayne/Batman.

Se Superman como símbolo já era deveras criticado por transmitir ideais neoconservadores (machismo, misoginia, imperialismo, belicismo etc), a nova “roupagem” por Zack Snyder não altera nenhum desses ideais, ao contrário, desnuda-os de maneira elogiosa. Observando as locações e temas utilizados, a estória se passa no sul dos Estados Unidos, utiliza um elenco predominantemente caucasiano (exceto Lawrence Fishburne) e figurantes vestidos à moda country. Associado a esse contexto, a ausência de negros e outras “minorias” ressalta o viés de extrema direita – fora da ficção, reconhecida pelos entraves no diálogo.
Aliás, se repararmos melhor, os conflitos sobre ideais entre Kal/Clark e outros personagens raramente culminam numa dialética completa – sínteses, respostas e/ou verdades. As ideias que ele expressa ao confrontar Lois Lane pela primeira vez não são suas, mas de John Kent. Quando, em seguida, presenciamos a discussão entre ele e John sobre paternidade e esforço parental, a contra-argumentação de Clark é interrompida pelo derradeiro tornado a frente.
No filme seguinte, ele se recusa a dialogar com a humanidade e utiliza Lois Lane como um anteparo psicológico (função herdada de Martha) a contragosto daquela personagem, quem, apesar de amá-lo, quer se ver livre para investigar e cobrir eventos como a repórter que é. Quando Superman abre mão de seu silêncio, é novamente interrompido por uma catástrofe: dessa vez, o atentado.
A constante interrupção àquele personagem talvez seja um lembrete de seu não-pertencimento. Contudo, essa incomunicabilidade distancia o espectador dos dramas e conflitos mais internos ao Superman. Afinal, ele sabe se comunicar em nosso idioma. Por que privá-lo a todo momento de seu discurso? É uma ferramenta que não só distancia o espectador, mas retira profundidade que um personagem tão relevante como ele precisa. O HQ “Red Son” segue rumo contrário e demonstra qualidade superior na narrativa ao estabelecer Superman como o narrador de sua própria estória e tornar íntimo um personagem conceitualmente já tão distante.

As identidades dos personagens de Snyder – no universo da DC – se apresentam muito timidamente, pois seus discursos e comportamentos são constantemente interrompidos por catástrofes e atentados. Lara é uma mãe reticente em abandonar o filho, enquanto o seu marido Jor é o “desbravador” de uma sociedade apocalíptica – conceito estranhíssimo dado que ele pertence àquela sociedade (ou você acha que nadar entre casulos humanos e voar em combates alados não são feitos de um desbravador?). A apresentação desses personagens se revela fútil com a catástrofe planetária subsequente.
Martha Kent se revela um objeto protetor descartável a medida em que Clark/Kal vai amadurecendo, enquanto John Kent é quem demonstra uma conexão emocional com o filho, bruscamente interrompida por aquele evento traumático que deixa Kal novamente “órfão” à procura de uma nova figura paterna.
Lois Lane é o contraponto ético de Kal/Clark, porque ela (mulher) procura desvendar e comunicar as verdades que ele (homem) precisa ocultar. Ela é uma representante popular, ele o representante de uma elite extinta. Todavia, no primeiro embate dialético, Lois desiste facilmente de sua busca ouvindo o relato de Clark – o que outras versões da personagem jamais fariam e soa incoerente com o belicismo demonstrado contra o general no Ártico.
Zod e Bruce Wayne já são os inimigos morais de Kal, pois um anseia dominar o mundo de Kal através da destruição e de uma recolonização estúpida. O outro domina financeiramente (aspecto pouco explorado na disputa) e ilegalmente como um justiceiro cruel às margens da lei – praticamente um miliciano ou um mafioso – sem o “consentimento” de Kal. O confronto com o militar estúpido Zod progride até um clímax fatalista, enquanto o embate mais inteligente contra Bruce Wayne não só é interrompido (deus ex machina) pela chegada de Apocalypse, mas perde espaço na trama para a investigação sobre o plano de Luthor, impedindo qualquer reflexão mais profunda sobre a tirania e o justiçamento.


Provavelmente, num Superman por Quentin Tarantino, os personagens dialogariam o suficiente entre si para que eles se conhecessem melhor uns aos outros, esclarecendo também ao público. Somente depois de expostos seus valores e contradições, eles seriam postos a agir de modo coerente com os seus discursos, geralmente mais com a forma do que com o conteúdo do que foi dito.
Em “Kill Bill”, Bill e O-Ren são líderes arrogantes e vaidosos cujos combates contra a “Noiva” duram menos tempo que os outros; e cujos comparsas representam ameaças deveras mais mortais do que eles próprios. A enorme gangue de O-Ren demanda tempo de Beatrix Kiddo, enquanto a chefe se prepara para uma luta final, mas todos eles caem facilmente e O-Ren é derrotada em cinco minutos.
Budd é um idiota subestimado (irmão de Bill) e tira vantagem da arrogância em Beatrix para derrota-la, enquanto Elle Driver é mais analista. Ela sabe que Beatrix pode retornar do coma, que Budd é um sonso desmerecedor de vitórias “limpas”, que Pai Mei É um velho idiota, mas não conta com as habilidades de Beatrix em “limitá-la”. Elle espera uma luta justa contra quem considera uma inimiga semelhante (loira, perigosa e rival amorosa), mas se depara com uma discípula dos truques sujos de Pai Mei, relembrada deles por Budd.
Bill é o símbolo decadente do patriarcado, porque pune a suposta traição de Beatrix covarde e estupidamente. Covarde, porque as condições eram claramente desproporcionais: Kiddo estava grávida e sua trupe de noivado desarmada e indefesa contra um esquadrão infalível. Estúpido, porque ele sequer ouve maiores explicações sobre a fuga de Beatrix. Ele pode mata-la e não hesita em fazê-lo. ELE NÃO PENSA.
Quando a “Noiva” desperta do coma e se vinga contra Vernita e O-Ren, ao invés de confrontar os seus erros e lutar contra Kiddo, Bill aconselha temperança e cuidado a Budd, depois se esconde numa mansão tropical. Antes de confrontar Beatrix, Bill sutilmente usa a própria filha deles para tentar dissuadir a “cônjugue” de seu plano de vingança sob a possibilidade de viverem juntos como uma família. Como se sua covardia e sua estupidez pudessem ser esquecidas e como se essas características não pudessem retornar e “punir” Beatrix novamente.
Quando relembramos quem é Bill – um covarde e um estúpido –, devemos ponderar seriamente por quê sua visão do Superman foi abordada por Snyder. Narrativamente Kal/Clark é covarde por jamais concluir as dialéticas que inicia (por mais que sejam eventos externos a interrompê-las), o que resulta no seu “autismo” em lidar com a sociedade em “Batman vs Superman”.
É estúpido, porque simplesmente age, ELE NÃO PENSA. Por isso, centenas de inocentes em Metrópolis são mortos em uma batalha que poderia ter sido conduzida no espaço, antes de Zod chegar à Terra. Por isso, ele não prevê a possibilidade de um atentado durante o seu depoimento. Por não pensar, ele não questiona a decisão de seu pai em não salvá-lo: ele não rompe o limiar, jamais conseguindo se tornar um verdadeiro herói. Como um “homem” comum, ele não toma decisões próprias, somente segue princípios e linhas básicas que os seus pais lhe passaram. Ele não pensa.

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